Sobre o jornal
Este jornal é independente, gratuito, semestral, impresso e digital. É um meio de formação crítica sobre os principais debates econômicos atuais. Direcionado ao público universitário e de movimentos sociais, em articulação com o movimento estudantil, responde à ideia de que o discurso econômico não deve ser elitizado e hermético, devendo ser apropriado para que haja a participação popular consciente e propositiva, essência da democracia. Nesse sentido, organiza todos os conteúdos em roteiros didáticos, com linguagem direta e imagens esquemáticas traduzindo conceitos complexos. Busca difundir um ponto de partida para cada temática que evidencie as tensões políticas e as brechas para a mudança, o que leva à busca permanente por uma teoria econômica aberta à transformação. Boa leitura!

Pela comunicação popular
Esse conceito pode parecer banal, mas vai muito além de uma comunicação “para muita gente” que abrangeria toda a TV, tabloides, feed nas redes sociais, etc. A comunicação popular não é só para a população, ela também envolve conteúdos pensados visando uma recepção ativa para iniciar uma comunicação pela própria população.
Mas o conhecimento econômico é hermético e dominado por um discurso conformista. Esse discurso constrói uma visão de mundo de pessoas distantes e alienadas frente às forças de mercado, e facilmente leva a um punitivismo de buscar bodes expiatórios individuais. Não é popular: é elitizado, com abstrações e espantalhos, e por isso nossa abordagem do tema é crítica: ela desmonta e busca a tensão política.
Criticar não é recusar, mas desmontar, analisar, destrinchar. Questionamos o discurso dominante recorrendo a conhecimentos acadêmicos críticos, para localizar a questão como algo palpável, concreto, aqui no solo em que todas pisamos. Em vez de culpabilizar indivíduos com julgamentos morais, expomos os mecanismos que estruturam os sistemas. Assim, evitamos a caricatura, a reatividade agressiva e a ambição de esgotar o debate político de cada tema. Buscamos um posicionamento objetivo que vá além das denúncias negativas para entender o que deveria ser feito de positivo, que economia que poderia realisticamente ser construída.
Pretendemos entregar esse mapa dos mecanismos econômicos, que permita nos orientarmos em cada tema para longe das naturalizações conformistas do livre-mercado. Um mapa objetivo, isto é, ciente da plasticidade do futuro. Tornar evidente como o discurso dominante é uma abdicação da política (frente a certos grupos) que só pode ser contida pelo planejamento – isto é, pela organização da vontade da sociedade diretamente através de um Estado (ou muitos) que seja participativo.
O conteúdo que queremos difundir, então, é um meio para convergirmos e construirmos, e para isso ele precisa estar aberto à apropriação por todas. Essa comunicabilidade pode parecer apenas um trabalho de simplificação, mas comunicar é traduzir, e traduzir é recriar. O conhecimento acadêmico nunca está pronto para ser comunicado: em cada tema, sempre precisamos costurar argumentos soltos em uma estrutura narrativa, rever seus termos e recheá-los de sentido, destacar as relações fundamentais para construir um sistema simples, comunicável, que ofereça respostas imediatas, mas que também permita aprofundamento.
Ao mesmo tempo, acreditamos no poder cognitivo e radicalmente comunicativo das imagens narrativas. Buscamos ilustrar as ideias centrais, criando imagens esquemáticas que evidenciem a intencionalidade e a interconexão dos argumentos. As imagens não apenas atraem o olhar, mas também servem como guias no debate – como figuras em um mapa, permitindo que qualquer pessoa se oriente, independentemente da opinião que venha a adotar. O desenho, em um sentido mais profundo, nos obriga a criar um vocabulário visual que dá rosto às abstrações econômicas, fazendo uma conexão entre o saber hermético e a multidão que, esperamos, é a receita certa para a transformação.
Produzimos esse material visualmente convidativo e conceitualmente rigoroso – didático e crítico – para a livre utilização. Estimulamos seu uso em aulas, oficinas, discussões – organizadas por nós e por outras pessoas – e buscamos entregá-lo para estudantes em período de formação. Comunicamos esses conteúdos para que as pessoas tenham autonomia de reformulá-los e de disseminar e multiplicar ideias por todo o Brasil na luta por uma economia comum.
A Gazetinha da Guanabara
Somos um escritório de comunicação popular para economia. Utilizando recursos visuais e linguagem didática, prestamos serviços de pesquisa e produção de conteúdo para o segmento progressista. Quer comunicar suas ideias com a gente? Veja mais sobre nós.

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Alcance da 1ª edição
A distribuição das cópias físicas já alcançou 8.000 exemplares a partir do movimento estudantil de economia de mais de 40 universidades do país em 19 estados e o DF.
Também apresentamos o jornal em 7 congressos de economia e para diversas instituições e grupos de pesquisa relacionados.
Acompanhe a distribuição
Locais de distribuição da 1a edição
- AL - UFAL, Santana do Ipanema
- AM - UFAM, Manaus
- BA - UFBA, Salvador
- BA - UESB, Vitória da Conquista
- BA - UESC, Ilhéus
- BA - UEFS, Feira de Santana
- CE - UFCE, Fortaleza
- DF - UnB, Brasília
- ES - IFES, Vitória
- ES - UFES, Vitória
- GO - UFG, Goiânia
- GO - PUC-GO, Goiânia
- MA - UFMA, São Luís
- MG - UFJF, Governador Valadares
- MG - UFV, Viçosa
- MG - UFMG, Belo Horizonte
- MS - UFMS, Campo Grande
- MT - UNEMAT, Cáceres
- PA - UFPA, Belém
- PE - UFRPE, Recife
- PI - UFPI, Teresina
- PR - UNILA, Foz do Iguaçu
- PR - UFPR, Curitiba
- RR - UFRR, Boa Vista
- RJ - UFRJ, Rio de Janeiro
- RJ - UFF, Campos dos Goytacazes
- RJ - UFF, Niterói
- RJ - UFRRJ, Três Rios
- RJ - UFRRJ, Seropédica
- RJ - UERJ, Rio de Janeiro
- RJ - Unirio, Rio de Janeiro
- RS - UFSM , Santa Maria
- RS - UFRGS, Porto Alegre
- SC - UNIVILLE, Joinville
- SP - PUC-SP, São Paulo
- SP - UNICAMP, São Paulo
- SP - USP, São Paulo
- SP - Unifesp, Osasco
- SP - UFABC, Santo André
- AL - Congresso AKB
- BH - ELEH
- MG - Seminário de Diamantina
- RJ - Corecon-Rj
- RJ - Semana de economia UFF
- SP - Semana de economia UNICAMP
- SP - 39o Congresso anual da ANGE, PUC-SP
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Coordenação Editorial Caru Secco
Direção de Arte Vidi Descaves
Ilustração Cristal Marja e Vidi Descaves
Direção de Pesquisa e Redação André Aranha
Pesquisa Livi Gerbase, Lucas Costa, Pedro Rubin e Sofia Nery
Orientação Técnica de Desenhos André Aranha, Livi Gerbase, Lucas Costa, Pedro Rubin e Sofia Nery
Redação Alice Lima Nin, André Aranha e Gilka Resende
Coordenação de distribuição Mateus Simões
Projeto Gráfico e Diagramação Flora de Carvalho
Conselho Editorial André Aranha, Caru Secco, Clara Saliba, Juliane Furno, Livi Gerbase, Pedro Rossi, Vidi Descaves e Vinicius Carneiro
Assistência Executiva Catarina Ohl, Gabriel Gorini, Kayque Soares e Rebeca Amazonas
Desenvolvimento do Site Arthur Imbassahy
Parceria Transforma Economia (Unicamp)
Apoio Corecon-RJ e CICTAR
Impressão (2ª edição) Grafinorte / 12.000 exemplares